Foi preciso que esta necessidade se tornasse tão evidente aos olhos de todos, com o gol não validado da Ucrânia frente à Inglaterra no Euro 2012, para o International Football Association Board (IFAB) aprovar o recurso a novas tecnologia, já no Mundial de Clubes, que terá lugar a partir de dezembro.
As duas tecnologias que vão ser adotadas pretendem reforçar a vigilância sobre a linha de baliza, de forma a evitar escândalos como o da Ucrânia x Inglaterra. O “GoalRef” utiliza o já famoso chip na bola, juntamente com ondas magnéticas de baixa frequência na baliza. O sistema é capaz de detetar, em menos de um segundo, qualquer mudança no campo magnético, em especial atrás da linha de golo, e transmitir essa informação eletronicamente para o árbitro.
Já o Hawk-Eye, ou Olho de Falcão, usa seis câmaras para fazer a triangulação da posição exata da bola no campo. Se o esférico ultrapassar a linha de baliza, um sinal de rádio encriptado é enviado para o relógio do árbitro, para indicar que foi golo. Todo este processo demora, igualmente, menos de um segundo.
A implementação destes dois novos sistemas será gradual. Os primeiros testes vão ocorrer, como referido, no Mundial de Clubes em dezembro, estando agendado a sua utilização, posteriormente, na Taça das Confederações em 2013 e no Campeonato do Mundo em 2014. Depois disso, cabe a cada liga optar qual das tecnologias pretende usar.
Curiosamente, a adoção destas novas tecnologias não implicam a exclusão dos árbitros de baliza, que desde 2008 têm estado presentes na maioria dos campos…para fazer muito pouco ou nada. Mas esta parece ser a medida favorita do presidente da UEFA, Michel Platini, e deve continuar no futuro próximo.
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